Entre 9 e 12 de fevereiro, o Secretário-Geral da UGT, Carlos Silva, esteve em Washington para participar numa reunião de sindicalistas de todo o mundo promovida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Mundial.
Carlos Silva revelou-se desapontado e preocupado com o último relatório do FMI que exigiu ao Governo português mais medidas estruturais, mais reforma da legislação e maior flexibilidade nos despedimentos. Medidas que a UGT não compreende e que colocam em causa o salário mínimo nacional acordado em setembro.
O sindicalista espera que as reflexões dos dirigentes sindicais neste encontro também sirvam de reflexão para o FMI e para o Banco Mundial, nomeadamente em matérias como a alta taxa de desemprego e emigração ou o crescimento económico muito ténue.