Ter um bom currículo não é uma tarefa fácil. Principalmente se pensarmos na atual conjuntura, na maior competição que ela acarreta e no difícil que pode tornar-se provar o seu valor. Um valor que passa, naturalmente, pelas suas competências e formação e que terão de ser mostradas num espaço circunscrito a uma ou duas folhas. Para si, pouco espaço. Para quem recruta, pouco tempo. E é precisamente com esse pouco espaço de que dispõe que tudo terá de fazer para cativar o seu possível empregador. Como? Nós damos as dicas!
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Foque-se na função e no local para onde se está a candidatar
Mesmo que do seu currículo façam parte um vasto conjunto de competências, foque-se naquelas que realmente importam ao seu futuro empregador. Pense que devem ser específicas e direcionadas para a função a que se está candidatar. E, claro, descreva essa competência! Descreva, por exemplo, que tem determinada competência porque a adquiriu a fazer determinada tarefa em determinada empresa.
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O modelo do currículo
A não ser que seja exigido no anúncio, não se prenda a modelos tradicionais ou ao tão conhecido e usado modelo europeu. Quase toda a gente o utiliza, logo não vai sobressair! O objetivo é mostrar as suas competências da melhor forma, por isso apresente o seu currículo de uma maneira que o caracterize. Seja inovador e pense naquilo que faz de si diferente dos outros. Outros modelos? A internet está repleta de exemplos.
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Clichês!
Este item está relacionado com o anterior. Da mesma forma que deve evitar recorrer a modelos tradicionais de currículos, deve também evitar ao máximo títulos como “experiência profissional”. Além de serem vagos e clichês, são desnecessários no seu currículo. A solução, mais uma vez, é ser específico. Sublinhe ou destaque de alguma maneira a experiência que procura de forma a evidenciar o cargo a que se está a candidatar. Por exemplo, se está a candidatar-se a uma função administrativa, é importante que reforce a experiência que tem nessa área.
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Formação
Realce as escolas e as universidades onde se formou, assim como os idiomas e cursos extra. Mais uma vez, pode não ser importante referir tudo, mas sim aquilo que realmente interessa para o cargo a que se candidata. E não se esqueça de referir os locais onde obteve a sua formação ou facilmente poderão duvidar de si. Neste campo, e se esteve desempregado durante algum tempo, lembre-se também que a formação pode abonar a seu favor, pois revela que não esteve parado.
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Os detalhes são muito importantes!
O seu endereço de e-mail deve ser o mais profissional. Ter um “hotmail” pode não soar muito bem à entidade empregadora, pelo que procure ter ou criar um e-mail que não inclua números ou algum pormenor mais revelador da sua vida. E basta um número de telemóvel! Lembre-se que o recrutador tem pouco tempo e não vai querer perde-lo a adivinhar para que número ligar.