Politica reinvidicativa 2013-2014

 AGIR PARA O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS – PRIORIDADES DA UGT

SÍNTESE

 

O nosso País só poderá ultrapassar as dificuldades e vencer os desafios se retomar com urgência uma trajetória de desenvolvimento económico e social, ou seja, se forem alteradas as políticas económicas e sociais. São necessárias Políticas de Crescimento e Emprego.

 

Assim, defendemos:

 

1.   UMA POLITICA DE  RENDIMENTOS QUE PROMOVA CRESCIMENTO E  JUSTIÇA SOCIAL

·       Salários: Referencial de atualização de 2.0% a 2.5%, com ajustamentos conforme a situação específica da empresa ou sector;

·     Salário mínimo: 500€ a 1 de Janeiro 2014 e nova revisão em Julho de 2014;

·     Pensões mínimas: um aumento de, pelo menos, 10 euros;

·     Pensões em geral: atualização a 1 de Janeiro de 2014, com especial atenção para as pensões até 600€ – valor de referência de 2.5%;

·     O fim da Contribuição Extraordinária de Solidariedade das pensões;

·       O  fim  do  congelamento  dos  salários  na  Administração  Pública  e  no  Sector Empresarial  do  Estado,  promovendo  a  sua  actualização  em  linha  com  os referenciais do sector privado;

·       A  reposição  da  data  normal  de  pagamento  dos  13º  e  14º  meses  para  os trabalhadores Administração Pública, do Sector Empresarial do Estado e dos pensionistas;

·     Uma actualização das prestações sociais em 2.5%;

·       A  eliminação  das  contribuições  para  a  segurança  social  suportadas  pelos beneficiários do subsídio de desemprego e de doença.

 

2.  UMA REFORMA FISCAL MAIS ABRANGENTE

·     O reforço do combate à economia informal e à evasão e fraude fiscais;

·       Uma reforma fiscal mais ampla que não se limite ao IRC – que assegure a correcção de injustiças e de inequidades fiscais existentes;

·       A redução gradual das taxas de IRS e a actualização de escalões e deduções, especialmente dos mais baixos rendimentos;

·       A redução do IVA em certos bens e serviços de primeira necessidade e a reposição da taxa de 13% para restauração e turismo.

 

3.  APOIAR   OS   DESEMPREGADOS  E   PROMOVER   O   EMPREGO   DIGNO   E   DE QUALIDADE

·     A melhoria da protecção dos desempregados – políticas ativas específicas e apoio financeiro;

·       O reforço das respostas aos jovens, promovendo a sua integração no mercado de trabalho, nomeadamente por via do Impulso Jovem e da Garantia-jovem

·       A  melhoria  da  qualificação  dos  portugueses  –  educação,  formação  inicial  e formação contínua – numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida;

·     O reforço da efectividade da lei.

 

4.  PROMOVER A NEGOCIAÇÃO COLECTIVA

·       É possível relançar a negociação coletiva através de acordos ou compromissos bilaterais;

·       A  criação  de  condições  de  trabalho  digno  passa  pelo  restabelecimento  da contratação coletiva de trabalho;

·     A devolução da esperança aos trabalhadores começa com a revisão do salário;

·       A  atualização  do  salário  mínimo,  designadamente  nos  sectores  de  trabalho intensivo, promove e harmoniza os escalões remuneratórios mais próximos;

·       A revogação da Resolução do Conselho de Ministros n.º 90/2012 (extensão das convenções), ou pelo menos, a atenuação das suas exigências e efeitos permite que mais trabalhadores e empresas estejam em igualdade de condições;

·       A  negociação  coletiva  de  convenções   sectoriais  possibilita  a  redução  da segmentação do trabalho e promove a regulação dos sectores;

·       A descentralização da negociação coletiva faz-se pela sua revitalização a nível concelhio e distrital e através da articulação da convenção sectorial com as empresas.

 

5.  UMA    ADMINISTRAÇÃO   PÚBLICA    EFICIENTE.    SERVIÇOS    PÚBLICOS    DE QUALIDADE.

·       Rejeitar a política de mobilidade imposta além daquilo que é previsto na legislação existente;

·       Rejeitar  a  aplicação  da  Lei  das  40  horas,  solicitando  a  sua  fiscalização constitucional;

·       Rejeitar em absoluto o corte das pensões em pagamento, exigindo o pleno respeito pelos contratos assumidos com reformados e pensionistas;

·     Exigir o descongelamento de carreiras e fim dos cortes salariais;

·       Exigir um  verdadeiro processo de  negociação coletiva, visando a  melhoria da Administração Pública e uma discussão séria sobre questões como a avaliação, a qualificação dos trabalhadores, a organização do tempo de trabalho;

·       Defender a participação dos sindicatos na gestão da CGA, ADSE e outros serviços sociais da Administração Pública.

 

6.  DEFENDER O SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO

·     Lutar pelo diálogo e negociação no sector;

·       Exigir a reposição/renegociação das cláusulas das convenções colectivas e das práticas das empresas, suspensas pelo OE 2013;

·       Opôr-se à redução generalizada do valor do subsídio de alimentação e lutar por um valor que respeite a negociação colectiva e as realidades específicas de sectores e empresas;

·               Reiterar  a  exigência  de  participação  dos  trabalhadores  e  dos  Sindicatos  nos processos de reestruturação/ privatização/ concessão.

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Sindicato das Indústrias e Afins UGT

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