Carlos Silva em Famalicão – “Não podemos continuar a ter estradas do início do Séc XX”

O Sindeq desafiou a UGT para conhecer a realidade de um dos concelhos com maior industrialização do país. Carlos Silva, secretário geral da UGT, visitou a multinacional Continental Mabor – em Famalicão – e não deixou de se manifestar relativamente às condições das artérias de circulação e vias rodoviárias do concelho.

Câmara ganha “aliado” na luta pela requalificação da EN 14

Carlos Silva, secretário-geral da UGT – União Geral de Trabalhadores, e Osvaldo Pinho, do Sindicato das Indústrias e Afins (SINDEQ), reuniram esta segunda-feira, 30 de Janeiro, com o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, no âmbito de uma jornada de trabalho que também os levou ao encontro dos trabalhadores da Continental Mabor, em Lousado.

Carlos Silva destacou um concelho marcadamente industrial, com uma forte capacidade exportadora mas que ainda tem “estradas do início do Sec. XX”. Nesse sentido, a UGT é mais uma voz para sensibilizar o governo para criar uma alternativa à nacional 14. O secretário geral defende a necessidade de “discutir e aprofundar a necessidade de reestruturação dos acessos viários, de modo a responder à elevada capacidade exportadora das empresas de Famalicão, como é o caso da Continental Mabor.”

Estruturas sindicais são cada vez mais forte e ativas

Paulo Cunha não deixou de mostrar apreço pela “sensibilidade da central sindical ressalvando o papel que as estruturas sindicais têm, cada vez mais, na promoção de uma maior qualidade de vida dos trabalhadores, nomeadamente nas suas deslocações para o trabalho.”

Na Continental, o encontro com os trabalhadores focou-se essencialmente em problemas como condições de trabalho e acessibilidades aos postos de trabalho. Osvaldo Pinho alegou que a postura de diálogo “franco e aberto” da administração da Continental é um bom exemplo de cooperação com os trabalhadores.

“Não temos medo de dar o primeiro passo” – Osvaldo Pinho, SINDEQ

Osvaldo Pinho, ainda a propósito do papel da actividade sindical no desenvolvimento sócio-económico, lembrou ainda outras questões não menos importantes que fazem parte da agenda do sindicato. “Um trabalhador que completou 40 anos no ativo não pode ser penalizado na reforma. Todos – administração das empresas, trabalhadores e políticos têm que pensar nestas temáticas. E nós não temos medo dar o primeiro passo.”

A deslocação do líder da UGT inseriu-se numa acção que o Sindeq está a promover por todo o país, com o objetivo de conhecer a realidade económica e laboral.

Reportagem Vídeo – Sindeq & UGT em visita à Continental Mabor

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