Comunicado Repsol

– Aos trabalhadores abrangidos pelo AE Repsol –

PERSPECTIVA-SE ACORDO
Em reunião ontem realizada (que durou mais de dez horas), os Sindicatos da Fetese/UGT e os representantes da Repsol chegaram a um acordo de princípio sobre a maior parte das matérias em discussão na revisão do Acordo de Empresa para 2012 e 2013.
Há no entanto algumas questões relacionadas com a matéria salarial, designadamente com o Prémio Variável por Objectivos, que ainda estão em discussão e negociação, pelo que só dentro de alguns dias, se tudo correr bem, estaremos em condições de assinar um Acordo de Princípio Global que será objecto de análise, discussão e decisão em Plenário Geral.
Como fomos alertando ao longo do tempo, através dos nossos comunicados, as negociações realizam-se num período particularmente difícil, seja porque os resultados da Repsol que eram positivos no início das negociações passaram a negativos no final do ano, seja porque as arremetidas do governo contra os trabalhadores, designadamente na legislação laboral, têm dado às empresas pretextos para não aumentar salários e reduzir direitos e regalias.
O mandato que recebemos dos trabalhadores foi claro: defender os direitos e regalias existentes no AE Repsol e obter um aumento salarial que ajude a combater a desvalorização dos salários por efeito da inflação. Cremos que vai ser possível conseguir tanto uma coisa como outra: por um lado evitámos a eliminação de diversos direitos como constava da proposta inicial da Repsol; por outro, prevê-se um aumento salarial composto por uma parte fixa (65% do IPC previsto para 2012) aplicável directamente à tabela salarial e uma parte variável (que pode chegar a 45% do IPC) atribuível no designado Prémio Variável por Objectivos. Também se perspectiva o pagamento de um prémio de assinatura de valor idêntico e proporcional (o acordo agora é só para dois anos) ao recebido em 2009.
Como já vínhamos alertando nos comunicados anteriores, a Repsol sempre condicionou qualquer aumento salarial à aceitação de um Banco de Horas. Depois de termos obtido “luz verde” dos trabalhadores no plenário de 5 de Janeiro, avançámos com uma proposta alternativa à da Repsol. O texto resultante das negociações parece-nos ser uma solução equilibrada e mais favorável do que aquilo que se prevê vir a ser imposto por lei.
Em breve esperamos poder divulgar o texto global do acordo de princípio para que se possa tomar uma decisão no Plenário Geral de Trabalhadores nossos associados.

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Sines, 9 de Fevereiro de 2012

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Sindicato das Indústrias e Afins UGT

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