Entre os dias 14 e 20 de março, a UGT esteve em São Tomé e Príncipe para participar num conjunto de iniciativas promovidas pela Organização Nacional dos Trabalhadores da mesma região (ONTSTP-CS).
O secretário-geral da central sindical, Carlos Silva, disse, hoje, que São Tomé e Príncipe tem uma taxa de desemprego “bastante elevada” e que é preciso encontrar alternativas, principalmente para os jovens.
“O desemprego em São Tomé e Príncipe é elevado, é preciso encontrar alternativas e expetativas que possam ser dadas às pessoas, existe muito desemprego jovem, temos muito desemprego que começa a ser desemprego de longa duração, estrutural”, salientou o líder sindical no final de uma semana de visita a São Tomé e Príncipe.
Sobre este aspeto, Carlos Silva defendeu que “há que fazer alguma coisa no sentido de promover a qualificação dos trabalhadores, dar-lhes expetativas de emprego e reagir àquilo que são as exigências do mercado de trabalho”.
A visita incluiu um encontro, na sexta-feira, com o primeiro-ministro Patrice Trovoada, contando também com a presença da embaixadora portuguesa em São Tomé e Príncipe, Paula Silva, e o secretário-geral da Organização dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe, João Tavares.
O secretário-geral da UGT sublinhou, ainda, a “vontade do Governo português e da UGT de redinamizarem o centro de formação profissional de Budo Budo, se essa for a vontade do Governo de São Tomé”.
Carlos Silva reuniu também com o ministro do Emprego e Assuntos Sociais, Carlos Gomes, manifestando a sua “vontade em espevitar ainda mais a cooperação portuguesa, apostando numa nova dinâmica para a formação profissional mas, acima de tudo, respondendo à vontade da indústria portuguesa”.